Umas das coisas que mais pode frustrar uma pessoa é o "quase", principalmente de algo que era uma vontade tão grande e se esvaiu dos seus dedos no último segundo.
Eu quase fiquei com aquela pessoa, eu quase passei na faculdade, eu quase não perdi na matéria, eu quase tive aquela garota, eu quase contei para a minha mãe. Eu quase escrevi aquele texto, eu quase me confessei pra aquele cara, eu quase me tornei escritora, eu quase consegui aquela chance, eu quase fui a garota legal, eu quase fui a preferida. Eu quase, quase, quase.
Às vezes, eu penso nos meus "quase's".
Esse é um texto autocentrado.
Acho que tive muitos problemas a ponto de querer ser a favorita de alguém em alguma coisa. Principalmente a garota favorita. Mas sempre surgiu algo melhor. Uma amiga mais legal, uma garota mais bonita, alguém mais interessante, algo mais interessante.
Eu deveria ser a pessoa a me ter como pessoa favorita. Eu sei.
Sempre sinto que dou tanto para as pessoas. Respeito o espaço delas mas também estou sempre por perto. Ajudo no que precisam e é isso. E muitas vezes o que precisam é uma coisa legal, pode ser divertido. Mas às vezes também pesa. E ai, eu fico pensativa.
Não é que eu faça essas coisas esperando que façam por mim, mas eu também fico me perguntando por que não fazem.
Eu não gosto de textos autocentrados, pelo menos não os meus.
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